É Disso Que O Velho Gosta
(Berenice Azambuja)
Eu sou um peão de estância nascida lá no galpão
E aprendi desde criança a honrar a tradição
Meu pai era um gaúcho que nunca conheceu luxo
Mas viveu folgado enfim,
E aprendi desde criança a honrar a tradição
Meu pai era um gaúcho que nunca conheceu luxo
Mas viveu folgado enfim,
E quando alguém perguntava
Do que ele mais gostava
Do que ele mais gostava
O velho dizia assim:
Churrasco e bom chimarrão
Fandango, trago e mulher
É disso que o velho gosta
É isso que o velho quer
E foi assim que aprendi a gostar do que é bom
A tocar minha cordeona, cantar sem sair do tom
Ser amiga dos amigos, nunca fugir do perigo
Meu velho pai me ensinou,
Churrasco e bom chimarrão
Fandango, trago e mulher
É disso que o velho gosta
É isso que o velho quer
E foi assim que aprendi a gostar do que é bom
A tocar minha cordeona, cantar sem sair do tom
Ser amiga dos amigos, nunca fugir do perigo
Meu velho pai me ensinou,
Eu que vivo a cantar
Sempre aprendi a gostar
Sempre aprendi a gostar
Do que meu velho gostou
Churrasco e bom chimarrão
Fandango, trago e mulher
É disso que o velho gosta
É isso que o velho quer
Saí da minha fazenda e me soltei pelo pago
E hoje tenho uma gaúcho para me fazer afago
E quando vier um piazito para enfeitar nosso ninho
Mais alegria vou ter
Churrasco e bom chimarrão
Fandango, trago e mulher
É disso que o velho gosta
É isso que o velho quer
Saí da minha fazenda e me soltei pelo pago
E hoje tenho uma gaúcho para me fazer afago
E quando vier um piazito para enfeitar nosso ninho
Mais alegria vou ter
E se ele me perguntar
Do que se deve gostar, como meu pai vou dizer:
Do que se deve gostar, como meu pai vou dizer:
Churrasco e bom chimarrão
Fandango, trago e mulher
É disso que o velho gosta
É isso que o velho quer
Fandango, trago e mulher
É disso que o velho gosta
É isso que o velho quer