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Do Rumo dos Teus Olhos

Do Rumo dos Teus Olhos
(Guilherme Collares, Jari Terres)

Venho estradeando há muitos dias esta solidão
Mascando o pó das ânsias de ficar longe de ti
Com dois pingos de tiro pelo corredor,
Do rumo dos teus olhos me perdi

Perdoa linda se esta sina que me obriga a andar,
Do rumo dos teus olhos me afastou
E volto a dar-te a mão, pedindo o teu perdão
Pois sei que errei e humilde aqui estou

Sai buscando a volta deste sonho encilhei
E o lenço que abanaste na distancia se perdeu
A cruz contra tronqueira que fizeste em meu olhar
Rolou por uma lagrima sentida e que doeu

E volto repisando o rastro que deixei
Sentindo o teu pañuelo blanco a me guiar
A noite lembra teu rosto moreno e vejo assim,
Em cada estrela o teu olhar

O bagual baio da distância que peguei por ti
Soltei por aporriado, pois nem consegui enfrenar
E a tropa dos desgostos que estrada me deu
Reponta esta vontade de voltar

Perdoa linda, se esta sina bugra me enganou
Pois sei o que procuro está em ti
E volto a dar-te a mão, pedindo o teu perdão
Pois nunca dos teus olhos me esqueci

Sai buscando a volta deste sonho encilhei
E o lenço que abanaste na distancia se perdeu
A cruz contra tronqueira que fizeste em meu olhar
Rolou por uma lagrima sentida e que doeu

E volto repisando o rastro que deixei
Sentindo o teu pañuelo blanco a me guiar
A noite lembra teu rosto moreno e vejo assim,
Em cada estrela o teu olhar