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MEUS CAMINHOS

 

TÍTULO

MEUS CAMINHOS

COMPOSITORES

LETRA

LUIZ CARLOS MIRANDA BATISTA

MÚSICA

ODEMAR GERHARDT

INTÉRPRETE

CEZAR LINDEMEYER

RITMO

TOADA

CD/LP

15ª RONDA DE SÃO PEDRO

FESTIVAL

15ª RONDA DE SÃO PEDRO

MÚSICOS

 

PREMIAÇÃO

2º LUGAR

MELHOR INTÉRPRETE – CEZAR LINDEMEYER


MEUS CAMINHOS
(Luiz Carlos Miranda Batista, Odemar Gerhardt)

Não fiz escolhas porque a vida não permite
A gente é tropa e o destino é o capataz
Tudo é tão breve nesta cega caminhada
Que os maus caminhos, esqueci, não lembro mais

Domei a golpes, e cuidar dos meus cavalos
E só encilho da minha marca e do meu freio
Fui aprendendo nos caminhos e na lida
Que cavalo de patrão é sempre alheio

Os meus caminhos foram curtos, sem fronteiras
Ultrapassa-los na verdade nunca quis
Quando o homem ultrapassa seus limites
Como as plantas perde a força na raiz

Ainda risco esta querência em patas lerdas
Mas sigo teso no meu pingo mesmo assim
Na grama verde que madruga serenada
Deixo meu rastro pra os que vêm depois de mim



PELOS OLHOS DO MEU NETO

Título
PELOS OLHOS DO MEU NETO
Compositores
LETRA
ALEX PALMA
MÚSICA
PENNA FLORES
PEDRO FLORES
Intérprete
CESAR LINDEMEYER (IN MEMORIAN)
NENITO SARTURI
Ritmo
MILONGA
CD/LP
7ª GRUTA EM CANTO
Festival
7ª GRUTA EM CANTO
Declamador

Amadrinhador

Premiações


PELOS OLHOS DO MEU NETO
(Alex Palma, Penna Flores, Pedro Flores)

Hoje enxergo nas retinas da inocência,
Um novo sol a iluminar passos cansados.
Pois a vida me legou mais uma página,
Para escrever a minha história do teu lado.

Nas tantas lidas que enfrentei nos meus caminhos,
Nas tantas preces pra poder falar com Deus.
Eu jamais vou esquecer de cada lágrima,
Que eu chorei para melhor cuidar dos meus.

Hoje uma força bem maior me faz viver,
A minha casa se inundou de amor e afeto.
No seu abraço sinto a mão do criador,
E encontro vida pelos olhos do meu neto.

Para entender melhor o tempo que hoje tenho,
Guardo no colo o calor desta criança.
Pois quando afaga meus cabelos já tordilhos,
As suas mãos são duas fontes de esperança.

Nos meus silêncios matinais cevando o mate,
Vou replantando em cada olhar esta paixão.
Neste meu rancho já não entram temporais,
Pois o meu neto renovou meu coração.

  



Lá no Fim da Avenida

Lá no Fim da Avenida
(Juarez Fialho, Pedro Mauro, Rodrigo Rascopf)

Lá no fim da avenida,
Existe um sonho sonhado!
Persiste um grito calado,
Lá no fim da avenida!

O ferroviário orgulhoso em seu labor
Tinha valor numa classe que se eleva
A Vila Belga vistoso cartão postal
Um manancial que tombado se preserva

O Rio Hotel, pensão do Juca Monteiro
Um formigueiro de viajantes com sacolas
Tosca galhota do tio Eugênio Ferreira
Os bagageiros labutando lá na gare

Alto falante do ceguinho anunciando:
Está chegando o “Fronteira” já atrasado!
Canto entonado de um tal de Teixeirinha
Na outra linha outro trem já sai lotado

Cooperativa dava bóia para o povo
E um rumo novo pras bodegas de então
Na comunhão da família ferroviária
Que fez história, um orgulho deste chão

O bebedouro foi qual marco eregido
Hoje esquecido a memória dilapida
Quantas feridas, tantos sonhos e verdades
Choro saudades, lá no fim da avenida

Alto falante do ceguinho anunciando:
Está chegando o “Fronteira” já atrasado!
Canto entonado de um tal de Teixeirinha
Na outra linha outro trem já sai lotado

Almejo um tempo dissipado pelo tempo
De encantamentos, esculpidos nas retinas
Vejo neblinas ofuscando os descasos
No triste ocaso lá no fim da avenida

Alto falante do ceguinho anunciando:
Está chegando o “Fronteira” já atrasado!
Canto entonado de um tal de Teixeirinha
Na outra linha outro trem já sai lotado

Lá no fim da avenida,
Onde mora o desencanto,
Hoje ecoa o meu canto,
Feito um clamor pela vida!

Alto falante do ceguinho anunciando:
Está chegando o “Fronteira” já atrasado!
Canto entonado de um tal de Teixeirinha
Na outra linha outro trem já sai lotado


Intérpretes: Cesar Lindemeyer, Nenito Sarturi, Pedro Mauro