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ERRANTES

TÍTULO
ERRANTES
COMPOSITORES
LETRA
BETO BARROS
MÚSICA
CELSO BASTOS
INTÉRPRETE
IVO FRAGA
RITMO
TOADA
CD/LP
1ª MOENDA DA CANÇÃO
FESTIVAL
1ª MOENDA DA CANÇÃO
DECLAMADOR
AMADRINHADOR
PREMIAÇÕES


ERRANTES
(Beto Barros, Celso Bastos)

Lá se vão plantadores campeiros
Eternos herdeiros do verbo migrar
Fazem picadas, sovam caminhos
Marcham sozinhos querem tentar

Retirantes errantes
Teatinos destinos
Vão regando com prantos
Os subúrbios latinos

Povoaram os campos bordados em trevo
Antes das cercas e invernadas
Sentaram ranchos que hoje taperas
Ressonam esperas de serem pousadas

E por vezes mesclando intentos
Se fazem ventos, tentam voar.
Acordam chorosos tristes ansiosos
A espera da noite pra poder sonhar.


Abrindo Caminhos

Abrindo Caminhos
(Dilan Camargo, Celso Bastos)

Cavalgo por algo
Neste campo absoluto
Meus palas de festa
Meus palas de luto
O vento na testa
Nada mais escuto.

Cavalgo por algo
E me largo no infinito
Minhas tropas e coplas
Minhas guerras e mitos
Adaga nas manoplas
A vida é um grito.

Cavalgo por algo
Nesta viagem em que trago
O meu par de esporas
Estrelas sonoras
Abrindo caminhos
Na luz das auroras.

Cavalgo por algo
Neste lago verde e raso
Na língua que falo
O sol dos ocasos
Os cascos e os causos
Dos homens cavalos.

Cavalgo por algo
Neste sul que foi azul
Ainda não cheguei
Na fonte me procuro
Mas cavalgar eu sei
Ao rio do Futuro.