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Ao Som De Um Bandoneom

Ao Som De Um Bandoneom
(Maria Ester Vidal, Carlinhos Lima)

Ao som de um bandoneom
O fogo de chão,
Por fim silencia...!

Lá fora...Ninguém!
Com o céu embaçado
Histórias se fazem
No peito de alguém!

Pensando se vive;
Ouvindo se aprende
E a noite revive
O que vai e não vem!

Ao som de um bandoneom
Histórias se contam,
Sentimentos despontam
E são de ninguém!

Mistura bandoneom com fogo de chaõ;
Agasalha no peito seu riso cortado...
E basta um galpão e um amigo do lado
Que a dor que era sua não passa a ninguém!

E o fogo calado
No tição queimado,
Se sente embalado
Na chama que tem...!

E vai definhando
Sob os olhos atentos
Que procuram nos ventos
A canção que convém...!

E nos mostra, abrasado,
Que a cinza é legado;
Essência de terra,
Que o homem não tem...

Não fica parado o homem cansado...
Sofrido...calado...
Quando a dor lhe entretém!

Mistura bandoneom com fogo de chaõ;
Agasalha no peito seu riso cortado...
E basta um galpão e um amigo do lado
Que a dor que era sua não passa a ninguém!



AO SOM DE UM BANDONEON by Maria Ester Vidal