(Antônio Carlos Machado, Luiz Carlos Borges)
Camboneando um café quente
Que ajuda o poncho a esquentar
Me enrolo na pelegama
E escuto o vento assobiar
Fresteando no galpão velho
O vento sopra tão forte
Se embrenhando no galpão
Gelando a alma do guasca
Na madrugada do pampa
Vento frio de tantas lendas
Te chamam de minuano
Fazes parte da história
Do meu Rio Grande aragano
Quero gelar minha orelha
Ouvindo as tuas verdades
Que são canções das coxilhas
Que descem da eternidade
Em gritos soltos do tempo
Gemidos de liberdade
Camboneando um café quente
Que ajuda o poncho a esquentar
Me enrolo na pelegama
E escuto o vento assobiar
CANTO DO VENTO by Guascaletras