A
Paz Está do Meu Lado
(Flávio Saldanha, Armando Vasquez, Diogo
Matos)
Então aqui me apresento neste Rio Grande sem
fim
Todos me chamam de campo sou de terra e de
capim
Com veias de rios e sangas correndo dentro de
mim
Minha paisagem de gado cuido com dom e
preceito
A vida pulsa a meu lado faço o que tem que ser
feito
Para dar paz e sustento Deus me criou desse
jeito
Por isso não vens agora com tua má criação
Sujar meu sangue de barro fazendo devastação
Não quero mais cicatrizes de arado e mato
tombado
Muda de idéia e de rumo que a paz esta do meu
lado
Quero a paz farroupilha que silenciou no
clarim
Para que o homem um dia venha encontrar o fim
Da desavença da terra peleando em cima de mim
Quero ser pão sobre a mesa de quem souber me
cuidar
Porque o descaso do homem venha aos poucos me
matar
Teimando em tirar de mim bem mais do que posso
dar