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POR TEUS OLHOS

 

TÍTULO

POR TEUS OLHOS

COMPOSITORES

LETRA

ALEX DELLA MEA

MÚSICA

LEONARDO DIAZ MORALLES

INTÉRPRETE

LEONARDO DIAZ MORALLES

RITMO

CD/LP

18ª COXILHA NATIVISTA

FESTIVAL

18ª COXILHA NATIVISTA

MÚSICOS

 

PREMIAÇÃO

 


POR TEUS OLHOS
(Alex Della Mea, Leonardo Diaz Morales)

Quando encambicho, de vereda, o coração
Ficam mais ternas as canções da minha infância
Deus sabe o quanto que vagueio a procurar
Por este olhar que se perdeu pela distância

Cevo meu mate aquerenciado de atavismo
Do fogo amigo que renasce nos tições
Minha alma leve levitando pela pampa
Por estes sóis que tecem rumo às emoções

Esta vontade de banhar-me nas aguadas
Nas madrugadas, onde os sonhos nelas molho
Fuga e mistério ao rancherio que faz morada
Ponto de encontro pra mirar-me nos teus olhos

Toda essa coisa se traduz em sentimento
Xucro lamento dessa ânsia que há no peito
Vou encontrar uma razão no meu lamento
Al pedo a vida da emoção faz seu efeito

Como é possível dizer a ti esta canção
Se nestes campos de horizontes aonde olho
Vagueio livre a galopear o coração
Campeando a sina de mirar-me por teus olhos

DE NOITE NO GALPÃO

Título
DE NOITE NO GALPÃO
Compositores
LETRA
ROBERTO HUERTA
MÚSICA
CÉSAR OLIVEIRA
Intérpretes
CÉSAR OLIVEIRA
Ritmo
MILONGA
CD/LP
18ª COXILHA NATIVISTA
Festival
18ª COXILHA NATIVISTA
Declamador

Amadrinhador

Premiações


DE NOITE NO GALPÃO
(Roberto Huerta, César Oliveira)

O pai de fogo do universo se bolqueia
A noite chega arrastando as nazarenas
Traz tropilhas de estrelas no cabresto
E uma brisa sopra morna e serena
Noite clara que até parece um dia
Pra uma caçada não há lua mais buena

Recorro os campos da memória num segundo
Pra colher versos, que a safra não é pouca
O fogo grande em labaredas se consome
Pego a guitarra e a voz já meio rouca
Vai recitando velhos poemas campeiros
Que um a um, saltam da alma para boca

Embuçalo a xucreza do velho Jayme
Pra mesclar com o telurismo que há aqui
Na poesia universal do Silva Rillo
Vou passar a vida cevando um mate por ti
Milongueio Aureliano e Noel Guarany

Um trago largo vai dando mais inspiração
Pra o payador que canta o pago na essência
Busco na lida as razões pra um verso xucro
Que traz nas rimas todo o encanto da existência
Velho mistério que o gaúcho tem consigo
Este amor grande pela campeira querência

Vem de guri a mania de cantar versos
De andar disperso, payando o meu pago
Na boca da noite, na quietude do galpão
Mais vale a ilusão no canto que eu trago
Do que a verdade crua que se vê nas ruas
Que deixa esse nosso mundo mais amargo.