Cadastre seu e-mail e receba as atualizações do Blog:

Mostrando postagens com marcador 02º Ronco do Bugio. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 02º Ronco do Bugio. Mostrar todas as postagens

PORQUE TE CHAMAM BUGIO

 

TÍTULO

PORQUE TE CHAMAM BUGIO

COMPOSITORES

LETRA

NERCI DORNELLES

MÚSICA

NERCI DORNELLES

INTÉRPRETE

GRUPO OS REIS DO FANDANGO

RITMO

BUGIO

CD/LP

2º RONCO DO BUGIO

FESTIVAL

2º RONCO DO BUGIO

MÚSICOS

 

PREMIAÇÃO

2º LUGAR

 

PORQUE TE CHAMAM BUGIO
(Nerci Dornelles)

Tu tens a fama de um bicho
Bagunceiro e peleador
Me contou um velho sabido
Que um gaiteiro cantador
Fazia versos bonitos
Pra prenda que era uma flor
Cantava um bugio pra ela
Com declarações de amor

É a dança mais gaúcha
Que no Rio Grande surgiu
É pelo ronco do baixo
Que te chamam de bugio

Quem falar em bugio
E não lhe conhece bem
Imagina do coitado
Defeitos que ele não tem
O bugio não é de briga
Em baile nunca dançou
Se foi embora fugindo
Por que o homem ausentou

Ficou seu nome na dança
Dos tempos de antigamente
Onde tem gaita e gaiteiro
Sempre se encontra presente
Com este jogo de fole
Com o baixo roncador
Quero cantar o futuro
Falar de paz e amor

É a dança mais gaúcha
Que no Rio Grande surgiu
É pelo tranco e pelo ronco
Que te chamam de bugio

BUGIO ANDARENGO

Título
BUGIO ANDARENGO
Compositores
LETRA
JOÃO PANTALEÃO GONÇÃLVES LEITE
MÚSICA
EDSON DUTRA
Intérprete
OS SERRANOS
Ritmo
BUGIO
CD/LP
2º RONCO DO BUGIO
Festival
2º RONCO DO BUGIO
Declamador

Amadrinhador

Premiações
MELHOR CONJUNTO INSTRUMENTAL – OS SERRANOS

BUGIO ANDARENGO
(João Pantaleão Gonçalves Leite, Edson Dutra)

Se chegou no meu pago um bugio
Como o vento que sopra o Rio Grande
Se aninhou nos pelegos do rancho
Sem patrão ou alguém que o mande

Trouxe o lombo lambento de frio
Malandragem onde quer que ele ande
E as munhecas de índio vadio
Trapaceiro de marca bem grande

O bugio é bicho andarengo
Sanchorengo, maroto e bem taita
Pega tudo o que há pelo pago
E se esconde no fole da gaita

O bugio quando quer um cigarro
Leva a mão no lugar que não pode
Rouba a palha e o fumo macaio
E mistura com barba de bode

Quem não fuma se espanta com o cheiro
Se embucha, se abana e sacode
Da fumaça que sai do palheiro
Que o bugio amarrou no bigode

Quando chega na roda de mate
Se adona da cuia e chaleira
Conta causos dos tempos de antanho
E façanhas da lida campeira

Quando moço pegou touro à unha
Caçador tinha mira certeira
Foi milico de Flores da Cunha
Guarda-costas de Pinto Bandeira

É carancho que chega mansinho
Em festança ou banquete de luxo
Dá de mão no churrasco mais gordo
Sem licença já manda pro bucho

Troca a orelha e disfarça na sala
Da espingarda já tira os cartuchos
Vai levando por baixo do pala

O que pode roubar do gaúcho.