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TROFÉUS SEM PAZ

Título
TROFÉUS SEM PAZ
Compositores
LETRA
LAURO SIMÕES
MÚSICA
CLEIBER ROCHA
Intérprete
JOÃO QUINTANA E GRUPO PARCERIA
Ritmo
MILONGA
CD/LP
30º PONCHE VERDE DA CANÇÃO GAÚCHA
Festival
30º PONCHE VERDE DA CANÇÃO GAÚCHA
Declamador

Amadrinhador

Premiações


TROFÉUS SEM PAZ
(Lauro Simões, Cleiber Rocha)

As adagas e as pistolas, nas molduras.
As espadas com brasões de sóis em ouro
São relíquias da História das planuras,
Que hoje habitam os museus como tesouros.

Cada uma mostra a origem na cartela,
Todas elas vêm das eras mais distantes,
Somam juntas velhos tempos de tutela,
Temperadas em refregas e levantes.

Dessas pilchas, desde a tosca e antiga lança,
Fez o homem mais mortal o fogo e a faca.
Veio o medo a rondar-lhe nas andanças
E o destino a morar sob a guaiaca.

Das inertes ferramentas do heroísmo,
Empunhadas nas primícias ancestrais
Vemos hoje à imagem do cinismo:
Sangue e morte, dia a dia nos jornais.

Segue a luta pelo tempo e pela vida,
Pelas ruas e nos campos da querência.
Novas armas sem consciência são erguidas
Quais troféus da insana violência.

Chegue a hora de inocentes não pagarem
Com a vida por rancores e aflições.
E que os homens de estopins nas mãos compreendam

Que um sorriso vale mais que mil canhões.