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De Campo e Cidade

De Campo e Cidade
(Alex Silveira, Roberto Luçardo)

Trago rendilhas de sonhos
Pra tironear o bocal
E deixar doce de boca
A vida de ser rural.

Nessa alma teatina
Brotam ilusões de campeiro
Dois mundos que se atropelam
Num coração caborteiro.

Um teima em suas origens
De tapejara da estância
Outro procura uma estrada
Sem se importar com a distância.

Mas aos poucos minhas razões
Vão cedendo em suas vontades
E vejo o campo mais longe
E mais de perto a cidade.

É como o romper de um elo
Separando pai e filho
Um fica remoendo mágoas,
Outra parte é andarilho.

Pois me ausentei dos arreios
Sem impedir o destino
Hoje sou mais povoeiro
Com alma de campesino.


 

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