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A Raiz Que Brota No Canto


A Raiz Que Brota No Canto
(Marco Aurélio Vasconcellos, Martim César Gonçalves)

É muito antigo o meu canto,
Bem mais antigo que eu,
Pois todo verso que planto
Tenho em mim, mas não é meu.

Toda raiz foi semente
Que foi raiz por sua vez,
E o rio que forma vertente,
De uma vertente se fez...
E o rio que forma vertente,
De uma vertente se fez...

No meu violão, a madeira
Sabe do canto das aves,
Já foi ninho de fornera,
Tem do sabiá a plumagem.

Por isso canto e cantando,
Eu trago em mim muitos mais,
Nas rudes vozes do campo,
O saber dos ancestrais.
Nas rudes vozes do campo,
O saber dos ancestrais.

Gente do Sul de outro tempo,
De fortins, de guerras, de lenços,
De coplas que vêm no vento,
Pra dar sentido ao que penso.
De coplas que vêm no vento,
Pra dar sentido ao que penso.

No meu violão, a madeira
Sabe do canto das aves,
Já foi ninho de fornera,
Tem do sabiá a plumagem.

Por isso canto e cantando,
Eu trago em mim muitos mais,
Nas rudes vozes do campo,
O saber dos ancestrais.
Nas rudes vozes do campo,
O saber dos ancestrais.

Gente do Sul de outro tempo,
De fortins, de guerras, de lenços,
De coplas que vêm no vento,
Pra dar sentido ao que penso.
De coplas que vêm no vento,
Pra dar sentido ao que penso.

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