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Negaciando Na Vanera

Negaciando Na Vanera
(Dionísio Costa, Bonitinho)

Negaciando “de carancho”, num sorriso me desmancho
E lá no oitão do rancho, deixei atado o matungo
Marcando a vanera grossa, suando de fazer poça
Num trancão de ir pra roça, tô grudado no surungo
Trago a china pelo “punho”, pela volta eu “redemunho”
E o frio do mês de junho, tá bem longe do meu pé
Tenho a estampa meio tôsca, mas não sou de comer mosca
Pois a situação é “ôsca”, pra quem vive sem “muié”

Mas oiga-le-tê porqueira, que marca “véia” campeira
Negaciando na vanera, eu esqueço o que não presta
Sei que no baile e na lida, sempre tem ganha e perdida
Mas não quero ver a vida, “bombeando” por uma fresta

A morena quer assunto, pelo jeito quer ir junto
E o gaiteiro do conjunto, já “botô” o “zóio” nela
Mas eu tô de bota nova, na vanera dou uma sóva
E com essa “pinguancha” nova, eu que “chacoáio” as “canela”
Nos braços dessa exibida, hoje tô de bem co’a vida
De “gadeia” repartida, venho trançando o pescoço
Mas mesmo arriscando o couro, não engulo desaforo
E se é pra mim o namôro, ninguém vai me “tirá” o osso

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