Cadastre seu e-mail e receba as atualizações do Blog:

Meus Amores

Meus Amores
(Jayme Caetano Braun, Luiz Marenco)

Dentre os amores que eu tenho,
O pingo, a china e o pago
E esta guitarra que trago
Das origens de onde venho

E o poncho, toldo cigano,
Que balanceia nas ancas
Do pingo gateado ruano
Malacara, patas brancas...

No rancho sobre a coxilha
Contemplando a várzea infinda
Tenho a xirua mais linda
Do que flor da maçanilha

Deixa que a lua se estenda
E o mundo fica pequeno
Enquanto bebo o sereno
Nos lábios da minha prenda

Nesta tropeada reiúna
A cãibra do freio é um norte
E apenas bendigo a sorte
Que me deu tanta fortuna

É a sina dos cruzadores
Andar caminhos sem fim
Sou dono dos meus amores
Ninguém é dono de mim...

No rancho sobre a coxilha
Contemplando a várzea infinda
Tenho a xirua mais linda
Do que flor da maçanilha

Deixa que a lua se estenda
E o mundo fica pequeno
Enquanto bebo o sereno
Nos lábios da minha prenda

Nenhum comentário:

Postar um comentário